A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira (30) que a bandeira tarifária vermelha no patamar 1 será adotada em todo o país no mês de junho. Com isso, os consumidores terão um acréscimo de R$ 6,00 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos em suas contas de luz.
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🌧️ Menos chuvas e queda nas hidrelétricas
Segundo a Aneel, a decisão foi tomada em razão da queda no volume de chuvas e da consequente redução da geração de energia pelas usinas hidrelétricas, cenário confirmado por projeções do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A menor entrada de água nos reservatórios obriga o acionamento de usinas termoelétricas, que têm custo de operação mais elevado.
“As afluências abaixo da média comprometem a geração hidrelétrica e aumentam os custos de geração, justificando a mudança na bandeira tarifária”, informou a agência reguladora.
⚙️ Como funciona o sistema de bandeiras tarifárias?
Criado pela Aneel em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias tem o objetivo de informar os consumidores sobre o custo real da produção de energia elétrica. A cor da bandeira sinaliza as condições de geração:
🟢 Verde – Geração em boas condições, sem custo adicional.
🟡 Amarela – Situação de alerta, acréscimo de R$ 1,885 a cada 100 kWh.
🔴 Vermelha – Patamar 1 – Geração com custo mais alto, acréscimo de R$ 6,00 a cada 100 kWh.
🔴 Vermelha – Patamar 2 – Geração em condições críticas, acréscimo de R$ 7,877 a cada 100 kWh.
🔍 Impacto direto no bolso
A cobrança extra da bandeira vermelha patamar 1 equivale a R$ 44,63 por megawatt-hora (MWh), ou seja, R$ 6,00 por 100 kWh consumidos. Esse valor será repassado automaticamente na fatura de energia, afetando consumidores residenciais, comerciais e industriais conectados ao Sistema Interligado Nacional.
🌱 Consumo consciente é essencial
Com a mudança de bandeira, a Aneel reforça o apelo para que os consumidores adotem hábitos de economia de energia, como:
• Desligar aparelhos eletrônicos que não estão em uso;
• Aproveitar a luz natural sempre que possível;
• Reduzir o uso de equipamentos que consomem muita energia, como chuveiro elétrico e ar-condicionado.
Por Nicolas Uchoa