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Covid: 61% das cidades do CE já têm mais casos em janeiro que no mesmo período de dezembro

Se somado todos os registros de infecção no Estado ao longo dos primeiros 10 dias deste ano, o número é 320% maior que a soma dos casos em igual período de dezembro passado

14 de janeiro de 2022
Covid: 61% das cidades do CE já têm mais casos em janeiro que no mesmo período de dezembro

(Foto: Thiago Gadelha)

Os primeiros dez dias deste mês de janeiro trazem um panorama que evidencia a rápida disseminação do vírus da Covid-19 no Ceará. Dos 184 municípios cearenses, 113 já registram mais casos de infecção no primeiro terço do mês (entre os dias 1º a 10) em comparação com igual período de dezembro passado.

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Outras 18 cidades aparecem com o mesmo número de casos em ambos os períodos e, 53 municípios, tiveram mais infecções entre 1º a 10 de dezembro se comparado a igual intervalo deste mês de janeiro.

Outras quatro cidades (Iguatu, Crato, Paracuru e Umari), embora tenham tido mais infecções no primeiro terço de dezembro passado, aparecem com maior número de óbitos nestes primeiros dez dias de 2022.

Em todo o Estado, os primeiros dez dias do ano já representavam um salto de 320%. Foram 1.253 casos no primeiro terço de dezembro e 5.263 até o dia 10 de janeiro deste ano. Os dados foram extraídos na noite desta quarta-feira (12) do IntegraSus, plataforma oficial da Secretaria da Saúde (Sesa) do Estado. Confira relação completa das cidades na arte abaixo:

Dentre os municípios que apresentam crescimento nas infecções neste início de ano, alguns se destacam com saltos exponenciais. A Capital cearense é um deles. Fortaleza pulou de 269 infecções entre 1º a 10 de dezembro, para 2.436 casos nos primeiros dez dias de janeiro deste ano, um aumento de 805%.

Neste universo de quase 2.500 infectados, está a dentista Nayana Ribeiro, de 28 anos. Ela começou a sentir os primeiros sintomas ainda na quinta-feira passada (6) e, após a persistência da tosse, fez o teste no domingo (9), que deu positivo.

“Foram sintomas bem leves, semelhantes com a gripe. Nem achava ser Covid. Mas, por preocaução, resolvi fazer o exame e positivei.”
Nayana Ribeiro, dentista

Conforme avalia, o fato de ela ter tomado as 3 doses do imunizante contra o vírus SARS-Cov-2 foi determinante para que ela “não sentisse nada de mais grave”. O mesmo entendimento tem a psicóloga Samia Alves Mesquista, 29. Ela também tomou as três doses e testou positivo na última segunda-feira (10), mas sem “nada mais grave”.

“Só tivesse uma irritação na garganta, coriza e febre baixa. Certamente tive [sintomas leves] devido ao imunizante. Se tiver outra dose da vacina, tomarei também”, reforça.

No ciclo social de Nayana e Samia, outras pessoas também contraíram a doença. Pelo menos três amigas e duas tias da dentista testaram positivo, enquanto dois amigos de trabalho da psicóloga também se infectaram.

“Com as vacinas e com a flexibilização dos decretos estaduais, era natural que as pessoas voltassem a sair, então, estávamos sujeitos [a contaminação]. A mensagem que fica é essa, de que todos nós temos que se vacinar e, mesmo os imunizados, seguir com cuidados, como o uso de máscaras”, concluiu a dentista.

Samia também reconhece o relaxamento dos cuidados “após a sensação de segurança conferida com a queda dos casos no fim do ano passado”. Agora, infectada e vendo a curva epidemiológica subir, ela afirma ter redobrado as medidas.

“Antes mesmo de me infectar, já tinha aumentado os cuidados, como usar máscara por mais tempo e em mais locais. Mas, infelizmente contrai [a doença]. Fica, portanto, a reflexão e o aprendizados. Todos temos de nos cuidarmos”, pontua Samia.

Maior aumento do Ceará
A veloz rapidez com que os casos do novo coronavírus tem se disseminado não é uma exclusividade dos grandes centros. Cidades pequenas, como Cruz, Jaguaribe, Ibicuitinga, Jijoca de Jericoacoara, dentre outras, também apresentam salto exponencial.

Com cerca de 20 mil habitantes, a cidade turística de Jijoca registrou apenas 1 caso no primeiro terço do mês passado. Agora, entre 1º a 10 de janeiro, foram 39, um aumento de 3.800%, o maior aumento percentual do Estado.

A secretária da Saúde de Jijoca, Joila Carneiro Mesquita Mororó, reconhece que o aumento nos casos, “não só da Covid, mas de síndromes gripais” deixa o Município em alerta, no entanto, ressalta que, mesmo diante do salto, “não há nenhuma internação nas unidades de saúde, são todos casos leves”.

Prevendo um possível aumento nos casos diante das festas de fim de ano, o Município reforçou o corpo clínico “aumentando o número de médicos e enfermeiros por plantão nos postos de saúde” e, ainda segundo Joila Mororó, realizou a aquisição de insumos para aumentar a testagem.

“Hoje são três postos de testagem. Na sede do Município, fazemos em média 170 testes por dia e, na Vila de Jeri, 70”, detalhou. Questionada se esse aumento de 3.800% está relacionado às festas de Réveillon, a secretária disse não poder fazer tal referência.

“Os casos aumentaram em todo o mundo. Essa nova variante [a ômicron] é altamente transmissível. Na Vila de Jeri, todas as festas foram privadas e a Prefeitura só autorizou os eventos pois todos os protocolos de segurança foram cumpridos, respeitados. A gestão fiscalizou todos eles”, explica.

Cruz, município próximo a Jijoca, foi outro que teve um salto vertiginoso. Passou de 4 para 58 infecções, crescimento de 1.350%.Jaguaribe também tem pouco menos de 20 mil habitantes e viu os casos de Covid-19 explodirem. Saiu de 3 para 41, um aumento 1.266%.

Alta demanda nos hospitais preocupa
A maioria destes casos são de pacientes que apresentam sintomas brandos e, portanto, não necessitam de atendimento médico especializado, como UTI ou leitos de enfermaria. Esse abrandamento nos sintomas deve-se, segundo o médico infectologista e professor da UFC, Ivo Castelo Branco, “a eficácia da vacina”.

Contudo, dois fatores põem o Estado em alerta. O primeiro deles é a simultânea disparada de outras síndromes gripais, com prevalência para a Influenza do tipo H3N2. Outro ponto, alertado pelo infectologista, é a alta disseminação da variante ômicron.

“Os casos são leves, mas há uma ínfima porcentagem que acaba desenvolvendo outras complicações. Quando o número de infectados cresce rapidamente, essa porcentagem, até então ínfima, passa a preocupar. Só pensarmos: 1% de 1.000 casos são 10 pessoas. Mas se elevarmos esse número para 10, 20, 50 mil infectados o sistema de saúde voltará a sobrecarregar”, explica Ivo.

Além disso, completa o médico especialista, tem os não-vacinados, “estes sim estão bastante suscetíveis a sintomas graves” ou até evoluir para morte, como aconteceu em Crato. O município do Cariri cearense não registrou nenhuma morte nos primeiros dez dias de dezembro. Em igual período deste ano, um óbito já foi confirmado.

Segundo a Secretaria da Saúde do Município, a vítima foi um idoso de 91 anos que não teria se vacinado. “O perfil dos internados e das mortes tenderá a ser esse, de pessoas sem imunização”, detalhou Ivo.

Na prática essa preocupação quanto a uma sobrecarga das unidades de saúde já é iminente. Hoje, dia 13 de janeiro, a taxa de ocupação das UTIs-adulto, no Ceará, está em 69,72%, ainda conforme dados do IntegraSus. No início do ano, dia 1º de janeiro, este índice era de 45%. E, há exatamente um mês, em 13 de dezembro, a taxa de ocupação era de 37%.

Por André Costa

Fonte: Diário do Nordeste

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