A paixão é cova funda
onde enterramos corpo e alma
Lança aguda
perfurando o peito e a nossa paz
Corda na garganta
nos tirando o ar
Paixão é agonia
besta alegria que nos enebria.
É amor e amor não é
Talvez semente
plantada no peito
que quem sabe brotará
amor
Ou apenas alarme falso
apenas um querer
que amor nunca vai ser.
Por Fabiano Brito. Cratense, cronista e poeta com três livros publicados: “O Livro de Eros”, “Ave Poesia” e “Lunário Nordestino” (Editora UICLAP)