Na busca pela existência, a humanidade sofre com várias ações intencionais, puras e até inocentes. O processo estrutural na sociedade ocidental é pautado pelo domínio da crença e depois os romanos criam sua forma de domínio e imposição. É nessa fase que o mundo vai se distanciar cada vez mais da essência da sua própria justificativa de sua estada na terra.
Durante o século XX com o avanço do pensamento científico como consequência da ideia civilizatória proposta pelas potências ocidentais voltamos a discutir e apresentar teorias diversas sobre nossa existência, uma delas passa a ter destaque global sendo sempre ampliada e discutida nas esferas acadêmicas e principalmente entre os holistas mais antenados com a possibilidade de propor uma nova forma de viver e se locopletar. O físico Brian Greene nos permite um grande debate sobre isso, propondo e contrariando conservadores e mercadores da fé de maneira geral.
O Universo pode ter de entre dez e doze dimensões espaço-tempo, é bom lembrar que trata-se de uma ideia, apenas uma ideia, mesmo assim: Há uma onda cósmica responsável pela formação dos universos do fluxo de vida e da consciência do homem, em nós mesmos, encontramos, não poderes isolado, mas força universais em ação. Usando a matemática podemos facilmente descrever o espaço com qualquer número de dimensões, umas duas, dez ou mais. Existe ainda uma característica especificamente criada pelos teóricos para a Teoria de Cordas, chamada Supersimetria, a qual está longe de ser observada experimentalmente. Notadamente o maior desafio da Física Moderna é sem sombra de dúvidas o desenvolvimento de uma Teoria para unificação do Universo, todavia o gigantesco obstáculo é especificamente a incompatibilidade entre as principais Teorias, Quântica e Mecânica, é bom lembrar que as duas Teorias, quando aplicadas corretamente dentro do contexto, para a qual foi criada, desempenham perfeitamente suas funções, indiscutivelmente ambas fracassam ao serem aplicadas aos fenômenos descritos pela outra. Neste exato momento, surge a pergunta, porque não modifica-las? Simplesmente porque o objetivo fundamental da unificação das teorias físicas Relatividade Geral e Quântica, é obter modelos mais eficazes para explicar e controlar a natureza. Nas Sagradas Escrituras vamos encontrar nas surpreendentes palavras de Jeremias, vejamos no Cap. 51 verso 15 – ” Ele fez a Terra com o seu poder, e ordenou a o mundo com sua sabedoria e estendeu os céus com o seu entendimento.” Também é bom lembrar que até o século XVII, o movimento dos corpos celestes, terrestres eram considerados distintamente, ou seja, os corpos terrestres após algum tempo de movimento, a tendência seria parar. Já o Sol, a Lua e os Planetas teria movimentos eternos, daí a lógica prevaleceria, ou seja, a demonstração de caráter divino. Isaac Newton, ao formular a teoria da Mecânica Clássica, dá uma demonstração de que os corpos terrestres e celestes obedecem igualmente as mesmas leis de movimento unificado; tais ideias causaram transformações profundas religiosas e filosófica.
Com tudo a sandice dos embustes de não aceitarem e até tentar excluir ideias que podem contestar e mudar crenças, ainda levam a sociedade a uma letargia sem fim. A possibilidade da busca pela origem da nossa existência nos permite a imaginar a liberdade na mais pura e concreta concepção do existir. Por que não permitir a ideia da nossa origem ter e ser as Super cordas?
Por Sandro Leonel. Professor formado em Geografia na Universidade Regional do Cariri (URCA)
*Este texto é de inteira responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Revista Cariri