Nesta segunda-feira (12), o Governo do Ceará realizou a primeira reunião do Comitê Social para Fortalecimento da Segurança Pública, uma iniciativa que busca combater a criminalidade de maneira intersetorial, integrando esforços de diversas frentes. O encontro contou com a participação do governador Elmano de Freitas, secretários de várias pastas estaduais, representantes da Assembleia Legislativa do Ceará, do Tribunal de Justiça (TJCE), do Ministério Público (MPCE), da Universidade Federal do Ceará (UFC), do Unicef, da Fecomércio, entre outros parceiros.
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O governador Elmano de Freitas destacou a importância de uma abordagem transversal para enfrentar os desafios da segurança pública, envolvendo não apenas órgãos do Estado, mas também a sociedade civil. “O que queremos discutir neste comitê é uma reflexão conjunta em alguns territórios e realizar parcerias com projetos da sociedade civil para podermos chegar mais fortemente em algumas áreas”, afirmou o governador.
Elmano de Freitas enfatizou a necessidade de construir políticas sociais que dialoguem diretamente com as questões de segurança. “Precisamos partir da premissa de que tanto o Estado quanto as entidades da sociedade civil desenvolvem trabalhos de impacto social, e é crucial que esses esforços sejam potencializados através de parcerias, especialmente em territórios mais afetados pela criminalidade”, completou.
Os primeiros projetos serão focados em áreas com altos índices de violência, incluindo os municípios de Fortaleza, Caucaia, Maracanaú e Maranguape. A próxima reunião do comitê está agendada para o início de setembro, quando serão apresentadas propostas e definidas as parcerias necessárias para a execução dos projetos.
O secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Roberto Sá, elogiou a criação do Comitê Social, destacando sua importância na prevenção do crime. “É um prazer fazer parte de ações como esta. Vamos trabalhar para identificar os ‘vazios’ – áreas sem a presença efetiva do Estado e de entidades da sociedade civil. Já temos um mapeamento das regiões mais violentas, e a ideia é observar onde estão os aparatos públicos e privados que oferecem oportunidades sociais, para então saber como esses recursos podem ser utilizados para promover a inclusão”, explicou.