O Brasil avançou cinco posições no ranking global do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), divulgado nesta terça-feira (6) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). O relatório, que analisou dados referentes a 2023, mostra que o país passou da 89ª para a 84ª posição entre 193 nações avaliadas.
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A pontuação brasileira subiu de 0,760, em 2022, para 0,786 — mantendo o país na categoria de desenvolvimento humano alto, segundo a classificação da ONU. O índice varia de 0 a 1 e considera três dimensões: expectativa de vida, educação e renda nacional bruta per capita.
🔼 O que puxou o avanço
De acordo com o PNUD, o crescimento do IDH brasileiro se deve principalmente à recuperação da expectativa de vida, que havia caído durante a pandemia de Covid-19, e ao aumento da renda per capita nacional. No entanto, a educação segue como ponto de estagnação, com o tempo médio de estudos dos brasileiros ainda abaixo da média dos países com IDH alto.
🌍 Comparação internacional
Mesmo com o avanço, o Brasil ainda está distante dos países com IDH muito alto, como Islândia (0,972), Noruega (0,970) e Suíça (0,970), que lideram o ranking mundial. A média global do IDH é de 0,739, ou seja, o Brasil se mantém acima dessa marca, mas com desafios internos que limitam uma ascensão mais expressiva.
🌎 América Latina: posição intermediária
No recorte latino-americano, o Brasil aparece em uma posição intermediária. Está atrás de Chile (0,855), Argentina (0,849) e Uruguai (0,809), mas à frente de países como Paraguai (0,728), Bolívia (0,693) e Venezuela (0,691).
⚠️ Desigualdades internas ainda preocupam
O relatório também chama atenção para as profundas desigualdades regionais dentro do Brasil. O IDH municipal varia significativamente entre as regiões Norte, Nordeste, Sul e Sudeste, refletindo disparidades no acesso à saúde, educação e renda.
📊 Ranking do IDH – 2023 (seleção)
Top 10 – Países com maior IDH:
1. Islândia – 0,972
2. Noruega – 0,970
3. Suíça – 0,970
4. Dinamarca – 0,962
5. Alemanha – 0,959
6. Suécia – 0,959
7. Austrália – 0,958
8. Hong Kong – 0,955
9. Holanda – 0,955
10. Bélgica – 0,951
Últimos colocados:
184. Iêmen – 0,470
185. Serra Leoa – 0,467
186. Burquina Faso – 0,459
187. Burundi – 0,439
188. Mali / Níger – 0,419
190. Chade – 0,416
191. República Centro-Africana – 0,414
192. Somália – 0,404
193. Sudão do Sul – 0,388
Por Fernando Átila